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Lokcdown e Soft Skills: A Adaptação em meio ao caos da crise econômica causada pela pandemia do coro

Hoje é dia 20 de março de 2020 e o Mundo está em Lockdown. As notícias não agradam. Os acionistas, investidores, empresários e profissionais de todos os setores estão em crise. A recessão chegou e parece que o cenário vai escurecer ainda mais.


Isso tudo por conta de um vírus: o COVID-19. Este é um vírus que causa uma doença respiratória aguda sendo identificada pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019 e quem tem estremecido o mundo.

Mas antes de tudo, você sabe o que é LOCKDOWN ?


A palavra Lockdown, literalmente significa BLOQUEIO.


E é o que estamos vendo agora no mundo: o isolamento social, o fechamento das fronteiras, a proibição de viagens e a interrupção da atividade comercial.

E como fica a economia nesse ponto ? Na última quinta feira (19/03/2020) o dólar encostou nos R$ 5 e a Ibovespa entrou duas vezes em "circuit breaker", que é uma ferramenta de segurança utilizada pela B3 para interromper todas as operações da bolsa sendo disparada quando ocorrem fortes quedas atípicas nos preços das ações.

Não tão distante, estamos presenciando e sentindo na pele o movimento dos setores da economia que fecham suas portas e trabalham sob a forte onda da volatilidade, agarrando-se em projeções com análises de riscos e vetores da economia em devassa.

Sem clientela, sem cash, sem oferta, sem demanda.

CEO’s de diversas áreas aquiescem: 90% das lojas satélites imersas em grandes centros comerciais de diversos bens de consumo não aguentam mais que 30 dias em Lockdown.

O crédito bancário retraiu. A Economia Global está em recessão. A retração da economia brasileira deve ficar em 0,7% neste ano. O pacote do Ministério da Economia para fazer frente aos impactos econômicos do coronavírus já ultrapassa os R$ 170 bilhões, que saem dos cofres públicos, e adivinha? Nós pagamos.


É o Apocalipse!


Mas como podemos enfrentar tudo isso? E aqui vai a correlação entre o Lockdown e as Soft Skills.


As Soft Skills tratam-se de habilidades interpessoais que cada indivíduo possui, e muitas vezes permanece adormecida até vir a ser necessária.

Mas quais são? Adaptabilidade, criatividade, espírito empreendedor, gestão de pessoas e negócios, comunicação e demais habilidades comportamentais que são pouco reconhecidas e muitas vezes, esquecidas.


Know-Hows, virtudes, talentos, competências e aptidões.

O momento que vivemos é de disrupção, incerteza, volatilidade. Por isso a forma que as pessoas e as empresas lidavam com seus negócios, e sua atividade empresarial, destoa de um cenário favorável ou sequer imaginável.


Não é porque as coisas sempre foram assim, que permanecerão. O senso de pertencimento à uma análise macro em setores de economia serve quando falamos da robustez nas estruturas dos negócios. Mas a Globalização como um processo de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural e política, impulsionada pelas redes de transporte e comunicação, já não é mais novidade.

Por essa razão é que sofremos tanto: é que durante a paz, quase nunca nos preparamos para a guerra.

Mas há uma forma de amortizar os índices e sobreviver para contar a história: é a modulagem dos negócios, dos pensamentos e da conduta, inserindo toda a contextualização das Soft Skills na paisagem.

Fomos privados, pelo famigerada pandemia do coronavírus, do contato físico, mas não da interação humana. É hora de ascender a energia, diariamente, minuto e segundo, criando nas empresas comitês de crise, analisando todas as possibilidades, reinventando a modelagem dos negócios, absorvendo as críticas construtivas que nunca demos atenção outrora, para buscar satisfazer as leis de oferta e procura e tentar se adequar ao mercado invisível que agora se vê nu.


O Home Office saltou de incerteza para solução. O E-commerce nunca foi tão procurado. O aumento da utilização da internet cresceu em 25 % e as redes sociais tornaram-se ainda mais palco e produto. Pense nisso.


Construir na crise é um processo. Processo de sobrevivência e mudança de diretriz. De caos e oportunidade. De realmente VER tudo ao seu redor, e não apenas enxergar, visto que inclusive a própria expressão tem diferença: ver está em aprofundar sua visão sobre o objeto visto e analisá-lo mais de perto. Já enxergar é apenas olhar sem avaliar com mais cuidado aquilo que se está enxergando, conforme explica o cientista Masataka Watanabe.

Juridicamente, no setor empresarial, faça a análise concreta dos contratos. Apresente planos de contingência e repactuação de cronogramas. Renegocie com os fornecedores. Utilize-se das medidas de gerência apontados pelo Governo para satisfazer as demandas laborativas.


Estabeleça nos novos contratos o conteúdo e o alcance de suas obrigações Esteja atento ao seu negócio. Tenha-o em suas mãos. Conecte-se à pessoas. Drible. Remodele, Rediscuta as cláusulas. Aumente a capacidade de entrega, Gere valor. Foque nas vendas e no business. Aproveite a tecnologia. Desenvolva soluções, aprenda a administrar o seu negócio pela falta. Seja positivo: pense no melhor, mas se prepare para o pior.

Descarrilhe o mínimo possível agora. Porquê tempos difíceis passam. Pessoas fortes ficam. E ainda que a empresa seja a atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços, nunca se perde de vista que por trás do CNPJ, há um CPF, portanto, desenvolva novas habilidades.


Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças!


Que isso não seja apenas teoria. Que seja a prática. Que vire rotina e que sirva de incentivo para você, leitor, empresário, profissional liberal, indivíduo que me lê, a não desistir.


Não é fácil tentar impulsionar palavras de incitamento e esperança em um momento tão nebuloso. Mas certamente são necessárias e luzentes.

Confie no processo. Parar e desistir não são opções.




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